segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mudanças

 Sou de Juiz de Fora, como alguns de vocês já devem ter percebido. Não lembro se já comentei tal coisa e estou com preguiça de olhar nos posts anteriores. Pois bem, sou de Juiz de Fora e uso o tranporte público para me locomover. No último mês a prefeitura junto a empresa que 'organiza' os ônibus resolveram mudar a já tradicional entrada pela porta de trás aqui na cidade (sem trocadilhos, por favor), para a entrada pela porta da frente.

  Vou falar logo minha opnião: Sou contra! Desde que me entendo por gente a entrada é desse jeito. Aí me vem uns 'estudiosos do trânsito' dizendo que entrar pela frente é mais seguro (sem trocadilhos, novamente). Protesto contra a mudança e não só porque sou chato, meu caro leitor que nesse momento deve estar gritando aos berros a minha chatice, pois eu tenho argumentos.



Quando se entra pela frente as pessoas tímidas se sentem mais retraídas, pois dá a impressão que todos estão te olhando. E outra, se tem um ladrão no ônibuis e ele olha você pagando com uma nota de dez, por exemplo, a pessoa vira alvo fácil. Outra é uma questão de educação. Apesar de nem todas as pessoas fazerem isso, é costume na cidade agradecer ao motorista pela viagem. Quando entrei em um ônibus mudado, outro dia, não sabia se eu já devia agradecer o motorista já de uma vez, ou se esperaria chegar no meu ponto e gritar lá de trás. Isso contribui com elevação da baixo-estima do 'motor', sem ninguém agradacendo ele, como é que ele vai trabalhar bem. Se os acidentes aumentrem, vão tentar invertar motivos, mas todo mundo vai saber que por causa da depressão dos motoristas.

 Enfim, essa mudança só serve pra atrapalhar a cabeça da população que num ponto entra ela frente e em outro entra por trás.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O fim do JB

No último dia 30 foipara as bancas o último Jornal do Brasil impresso. Agora para ler o tão famoso JB, só na internet. Muita gente vai fazer estudos e outras vão falar 'eu avisei'. Mas verdade é a partir de agora pode se tornar uma tendência. Adeus jornais impressos.

 O Jornal do Brasil, para quem não conhece, já foi (a um bom tempo) o maior e mais respeitado jornal das terras tupiniquins. Criado em 1891 o JB se destacou por continuar publicando fatos durante a ditadura. Porém depois disso, foi somente caindo. Com o crescimento de outros jornais o JB perdeu espaço e virou o jornal do vô.

O preocupante na situação é o começo do fim dos jonais impressos. Lembro de quando era pequeno, meu avô indo a banca para comprar o jornal de domingo. Encontrava com os amigos, discutia um pouco de futebol, tomava sorvete e sentava e frente a uma loja para ler as notícias do dia. Tenho medo de que eu não possa fazer o mesmo quando mais velho.

O fim do jornal impresso poderia ser um avanço para alguns membros da sociedade variada. Porém ainda tem gente que acha que algumas coisas não deveriam mudar. Pelo menos algumas. Posso está sendo romântico, mas não custa nada escutar o coração de vez enquando.