domingo, 25 de setembro de 2011

Será que foi pra mim?


Será que foi pra mim?
Aquele tchau que ela não deu
Aquele sorriso que eu não vi
Aquele beijo que eu não quis.

Passadas as semanas
Deixados os recados
Recomeço ou indiferença
São difíceis de ver.

Alimentar esperanças
Viver na falsidade
Procurar o improcurável
Achar o que não existe

Viver na agonia
Pensar na verdade
E duvidar.

Procurar e não achar
Achar sem procurar
Correr atrás
Quando já é tarde.

É, aquele tchau não foi pra mim.

sábado, 24 de setembro de 2011

O Grande Circo de um Homem Só


Está chegando à cidade
o melhor circo do mundo
criança de todas as idades
do limpinho ao imundo
prestem bastante atenção
aonde está o circo
pode vir todo mundo
do mais pobre
ao mais rico.
O circo está na cidade
aumentando as emoções
parem os carros e caminhões
liberem a felicidade.
Pode vir o engenheiro,
o padeiro e o mecânico,
pode vir a empregada,
e a professora de canto,
pode vir o jardineiro,
o leiteiro e o comerciante,
pode vir o segurança,
a secretária e o sorveteiro.
Vem chegando todo mundo
pro maior espetáculo  da terra
vai sentando todo mundo
em silêncio, sem farra.

As luzes se apagam,
os tambores rufam,
os refletores espalham
as luzes coloridas,
a cortina vermelha se fecha,
as cortinas amarelas se abrem,
as luzes se acendem
e lá no meio está o homem.


Continua...

sábado, 17 de setembro de 2011

Felicidade

A felicidade é um balão, ela tá sempre querendo subir, ficar sempre lá em cima, porém tem sempre alguém que segura para que ela não fuja, quer ela sempre perto, mas baixa.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Disfarço tristeza com sarcasmo ( 42 membros)

Existe um cara que um da chegou pra mim e disse que a vida é irônica demais pra se acreditar nela. Depois explicou toda uma teoria que explica exatamente o porquê da vida correr da maneira que ela corre. Lembro que fiquei com aquilo na cabeça e quando se prende um pensamento desse tamanho na cabeça, é díficil de tirar. Aquilo, talvez, possa ter me deixado mais triste, deprimido, porém ficar triste é muito ruim, resolvi sair andando sem rumo.

Andar na lindíssima cidade de Juiz de Fora é uma das coisas mais díficeis de se fazer, quando nessa quase-tão-maravilhosa cidade se econtra no gostosíssimo relevo mares de morro, isto é, só tem morro nessa cidade. Não adianta querer procurar um lugar sem morro, não existe. Porém existe passeios que pelo menos uma vez em sua vida o juizforano faz e, cada pessoa do mundo, deveria fazer. Andar no calçadão da rua Halfeld.

Não existe nada melhor no mundo do que passar o tempo em Juiz de Fora, do que subir e descer esse calçadão. Uma dica que eu dou, em dias de sol, faça esse passeio de bermuda ou saia, ou de berbumuda mesmo se você for adepta desse movimento. Ande pelo calçadão e sinta um rei. Ande durante as manhãs de segunda a sexta e encontre os adolescentes correndo para não se atrasarem para seus cursinhos. Ande ao meio-dia e veja os 'negociantes' procurando restaurantes na cidade para fechar os negócios que irão parar JF entre dois e três anos. Ande a tarde e veja os camêlos começarem a serem montados e procure aquela camisa do seu time favorito, ou aquele tênis 'gênerico' por uma pexinxa.

O mais importante porém é como sair do calçadão te faz bem. Na subida, chegando perto de encontrar o maior ponto de encontro da América Latina, quiçá do Mundo, o pirulito, você encontra aquelas pessoas que te fazem ser uma pessoa mais feliz, os vendedores de cartão. Como é bom ser abordado por esse tipo de pessoa. Quando chega uma perto de você, logo em seguida, como se surgindo do nada, aparecem uma manada de vendedores, te puxam pelo braço, agarram sua camisa, puxam seu cabelo, 'EU SOU UM POPSTAR', calma meninas que eu vou dar atenção a todas.

Porém elas sempre te chutam logo depois de você falar que não pode fazer o cartão, ou porque é pobre ou porque não quer. Mas tudo bem, ninguém é perfeito!